O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), alegou em entrevista à CNN nesta quinta-feira (10) a existência de “politização” por trás da operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandado de busca e apreensão em sua residência na cidade do interior paulista.“A gente já viu esse filme se repetir com outros nomes. Eu lembro que o Pablo Marçal, quando anunciou sua pré-candidatura a presidente, foi alvo de uma busca e apreensão da Polícia Federal, o Gusttavo Lima também teve o mesmo problema com a polícia. Temos que separar os fatos. A investigação tem que acontecer, é bom que aconteça. Agora, infelizmente, o que vimos no dia de hoje é a politização da atuação da PF, que vemos que está acontecendo com todos aqueles que se levantam”, disse o prefeito.Agentes da PF cumprem 28 mandados de busca e apreensão em Sorocaba, Araçoiaba da Serra, Votorantim, Itu, São Bernardo do Campo, São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, Santos, Socorro, Santa Cruz do Rio Pardo e Osasco, além de Vitória da Conquista, na Bahia.“A investigação é legítima, é importante, tem que ter, mas não podemos negar que existe politização tanto na esfera da polícia, mas também na questão judicial”, ressaltou Rodrigo Manga.Mais de 100 policiais federais estão envolvidos na operação, batizada de “Copia e Cola”. Dinheiro, armas e um carro de luxo foram apreendidos dentre os alvos. Todo o material passará por análise da PF.Segundo a corporação, a investigação teve início no ano de 2022, após suspeitas de fraudes na contratação de uma Organização Social (OS) para administrar, operacionalizar e executar ações e serviços de saúde em Sorocaba.Também foram identificados atos de lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.Além disso, foi determinado o sequestro de bens e valores em um total de até R$ 20 milhões e a proibição da Organização Social (OS) investigada de contratar com o poder público.
À CNN, prefeito de Sorocaba alega politização em operação da PF
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