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Ataque de Israel atinge casas e hospital em Gaza e deixa ao menos 70 mortos

por poliannelima
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Ataques militares israelenses mataram pelo menos 70 palestinos em toda a Faixa de Gaza nesta quarta-feira (14), informaram autoridades de saúde locais, em uma escalada significativa dos bombardeios enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, continua sua visita ao Oriente Médio.

Médicos relataram que a maioria das mortes, incluindo mulheres e crianças, resultou de uma série de ataques aéreos israelenses que atingiram várias casas na área de Jabalia, no norte de Gaza.

O exército israelense não comentou de imediato e disse que estava tentando verificar os relatos.

Reportagens da imprensa israelense desta quarta-feira citaram oficiais de segurança, afirmando acreditar que o líder militar do Hamas, Mohammad Sinwar, e outros altos funcionários foram mortos em um ataque na terça-feira (13) contra o Hospital Europeu, na cidade de Khan Younis, no sul de Gaza.

Segundo Exército de Israel, o local se trata de um bunker de comando e controle. Não houve confirmação nem do exército israelense, nem do Hamas.

Nesta quarta-feira (14), testemunhas e médicos informaram que um ataque aéreo israelense atingiu uma escavadeira que se aproximava da área atingida pela última ofensiva no Hospital Europeu, ferindo várias pessoas.

Na noite de terça-feira, a Jihad Islâmica, um grupo militante em Gaza apoiado pelo Irã e aliado ao Hamas, disparou foguetes contra Israel.

Pouco antes do início dos ataques israelenses, em resposta, o exército emitiu ordens de saída para moradores da área de Jabalia e da vizinha Beit Lahiya.

A escalada israelense contrariou as esperanças palestinas de que a visita de Trump pudesse pressionar para uma redução da violência.

Último refém americano vivo

O Hamas libertou Edan Alexander, o último refém americano vivo conhecido, na segunda-feira (12), antes da viagem do presidente americano.

Em Riad, na terça-feira (13), Trump declarou que mais reféns seguiriam Alexander e acrescentou que o povo de Gaza merecia um futuro melhor.

Os esforços para chegar a um acordo sobre um cessar-fogo fracassaram nas últimas semanas, com o Hamas e Israel trocando acusações.

O Hamas conversou com os Estados Unidos e mediadores egípcios e catarianos para organizar a libertação de Alexander, enquanto Israel enviou uma equipe a Doha para iniciar uma nova rodada de negociações.

Na terça-feira, os enviados especiais de Trump, Steve Witkoff e Adam Boehler, encontraram-se com famílias de reféns em Tel Aviv e disseram que agora enxergam uma chance maior de um acordo para a libertação após o acordo sobre Alexander.

Os EUA também apresentaram um plano para reabrir o fornecimento de ajuda humanitária em Gaza por meio de empreiteiros privados.

Israel, que impôs um bloqueio total ao fornecimento de suprimentos para Gaza a partir de 2 de março, endossou o plano.

Mas ele foi rejeitado pelas Nações Unidas e agências internacionais de ajuda humanitária, e detalhes importantes, incluindo financiamento e doadores, permanecem obscuros.

Israel iniciou sua invasão a Gaza em retaliação ao ataque liderado pelo Hamas contra comunidades no sul de Israel em 7 de outubro de 2023, que matou cerca de 1.200 pessoas, segundo dados israelenses, e levou 251 reféns para Gaza.

A campanha israelense matou mais de 52.900 palestinos, segundo autoridades de saúde locais, e devastou o pequeno território costeiro.

A população de cerca de 2,3 milhões de pessoas está à beira da fome, segundo grupos de ajuda humanitária e agências internacionais.

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