Um funcionário que era chefe do almoxarifado da CBF é o responsável, segundo a Polícia Civil, pelos desvios de materiais esportivos de uso exclusivo da Confederação Brasileira de Futebol, na Granja Comary, na Região Serrana do Rio de Janeiro.O delegado da cidade de Teresópolis conversou com a CNN e deu detalhes de como o esquema acontecia. Guilherme Ferrite disse que o material era revendido por pessoas físicas, por plataformas on-line e também presencialmente.“O chefe do almoxarifado da CBF tinha acesso privilegiado aos materiais esportivos e ele selecionava esses materiais e guardava alguns em algumas caixas, para que essas caixas fossem entregues a um casal que pegava em Teresópolis o material esportivo e revendia no Rio de Janeiro”, explica o Dr. Ferrite.“Ele emitia uma nota fraudulenta de recebimento e a partir daí, essa nota servia de respaldo para esse casal de criminosos retirar as mercadorias na sede da CBF. Eles tinham a atuação fraudulenta mas com a aparência de legalidade”Ainda segundo o delegado, o chefe de almoxarifado recebia cerca de R$ 7 mil a R$ 8 mil a cada operação. A polícia acredita que o casal conseguia receber em torno de R$ 40 mil a R$ 50 mil.Os investigadores descobriram também que eles realizaram esse tipo de esquema criminoso entre cinco e sete vezes e o prejuízo total da CBF gira em torno de 250 mil.Na quinta-feira (24), tanto o chefe do almoxarifado como o casal foram presos em flagrantes em flagrante dentro da sede da CBF.O chefe do almoxarifado foi identificado como Delson Douglas Poebla Rodrigues. Ele foi atuado pelo crime de furto qualificado pela fraude.Já o casal, identificados como Aureo Leandro de Castro Alves e Emanuelle Mattos Cascão foram atuados pelo crime de receptação.As investigações continuam e a Polícia Civil agora quer saber se alguma loja recebia o material para revenda.A CNN entrou em contato com a CBF que informou que está acompanhando o trabalho da Polícia Civil.
Funcionário é descoberto desviando materiais esportivos da CBF
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