Após a Justiça espanhola negar a extradição de Oswaldo Eustáquio Filho, a defesa do blogueiro ressaltou “temores de perseguição política” caso retorne ao Brasil.Ao negar o pedido do Brasil para a extradição de Eustáquio, a Espanha citou uma lei do país que veda, textualmente, a extradição por “atuação política”.Em nota à CNN , os advogados Ricardo Vasconcellos e Daniel Lucas Romero afirmam que irão reafirmar a decisão da Justiça espanhola ao Ministério de Relações Exteriores brasileiro, para que “Oswaldo possa exercer livremente sua profissão em um país que respeita a liberdade de expressão”.Os advogados sustentam que a extradição foi considerada inadmissível “em relação a todos atos imputados dos anos de 2021 a 2024, todos amparados pelo direito fundamental de liberdade de expressão”.Apoiador do ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), o blogueiro continua foragido da Justiça brasileira desde 2023 acusado de tentativa de golpe de Estado.O governo brasileiro alega que as acusações contra Eustáquio partem da “prática de atos antidemocráticos favoráveis ao fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal”.Oswaldo Eustáquio tem dois mandados de prisão preventiva no Brasil por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) por ameaça, corrupção de menores e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito pelos atos de 8 de janeiro de 2023.*Sob supervisão de Mayara da Paz
Extradição de bolsonarista: o que diz a defesa de Oswaldo Eustáquio
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