Deputados do PL iniciam nesta terça-feira (8) uma ofensiva para ampliar o número de assinaturas para o requerimento de urgência do projeto de lei que anistia condenados pelos ataques às sedes dos Três Poderes em de 8 de janeiro de 2023.Conforme a CNN mostrou, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro deve contratar pessoas para abordar, ao longo desta terça, parlamentares no Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, e pedir a assinatura do requerimento de urgência.O grupo pretende vestir uma camiseta com os escritos “Anistia Já”, além de apresentar um QR Code que encaminha para o link do requerimento de urgência no sistema Infoleg Parlamentar.Além disso, na Câmara dos Deputados, parlamentares do PL devem abordar outros congressistas para pressionar pela assinatura do requerimento.UrgênciaO partido busca apoio para protocolar o requerimento que pede a inclusão da proposta imediatamente na Ordem do Dia da Casa. Segundo o regimento da Câmara, para ser protocolado, o documento precisa da assinatura de ao menos 257 parlamentares ou de líderes partidários que representem esse número de deputados.Em publicação no X na segunda-feira (7), o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou que faltam 64 assinaturas para atingir o número mínimo de adesões (257) e protocolar o requerimento.No domingo (6), deputados, senadores, governadores e outros políticos de oposição, além de Bolsonaro, participaram de um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, em prol da anistia.TramitaçãoO projeto perdoa quem praticou crimes políticos ou eleitorais, sendo “manifestantes, caminhoneiros, empresários e todos os que tenham participado de manifestações nas rodovias nacionais, em frente a unidades militares ou em qualquer lugar do território nacional do dia 30 de outubro de 2022 ao dia de entrada em vigor da futura lei”.A proposta original é de autoria do ex-deputado Major Vitor Hugo (PL-GO). Na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o relator Rodrigo Valadares (União-SE) fez mudanças e defendeu a anistia de todos que participaram de eventos anteriores ou subsequentes aos atos de 8 de janeiro de 2023, desde que tivessem relação com o perdão aos condenados dessa data.No ano passado, o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirou o projeto da CCJ e o despachou para uma comissão especial, que ainda não foi instalada. O PL defende que o texto seja analisado diretamente pelo plenário, sem passar pelo colegiado.
Com ações no aeroporto e na Câmara, PL busca apoio por projeto da anistia
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